Fala, jogador! Nene: “Marcão conhece o time e é próximo dos jogadores”

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Nenê foi o escolhido para entrevista coletiva dessa terça feira no CT do Fluminense. O meia falou sobre uma possível permanência de Marcão, sua experiência, e a importância de conseguir uma boa sequência. Confira a entrevista completa:

Você como um dos mais experientes, preparação para duas situações: permanência do Marcão ou outro treinador. Como vocês se posicionam nisso? Por exemplo, o Daniel Alves falou que no São Paulo a diretoria queria e ele quiseram o Fernando Diniz. Vocês foram questionados?

N: “Eu acho que a gente tem se posicionar de qualquer maneira. A gente vai apoiar a diretoria, não temos o que escolher. A gente gosta muito do Marcão e nas duas opções, ele ou outro treinador, o time está focado no que temos que fazer, trabalhar, e melhorar para sair dessa situação o mais rápido possível. O Marcão foi bem no jogo, é um ídolo da torcida. Para gente, nas duas opções não vai ter muita diferença. Só se for um filosofia muito diferente do que vínhamos apresentando.”

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Vocês estão procurando pontos jogo a jogo, já estão fora do Z4. Como encarar o Botafogo vindo de 3 derrotas consecutivas?

É mais uma final. Clássico é um jogo especial. Temos que focar ainda mais para continuar fazendo um bom  trabalho, e conseguir ter sequência, que a gente não estava conseguindo. Fizemos dois jogos bons, temos que manter a dinâmica, e temos que estar focados desde hoje nos treinamentos para conquistar os 3 pontos domingo.

A preocupação da torcida com clássico é grande. Você é um dos mais experientes, como é a preparação, a conversa nessa semana?

Todo jogo é uma decisão, então praticamente todo jogo é um clássico. Temos que encarar como vinhamos nos últimos jogos. Não podemos oscilar como estava ocorrendo. Temos que focar para conquistar os 3 pontos.

Você mudou a posição, e a formação deu uma saída de bola diferente. O que você achou?

É praticamente a mesma, mas dentro do jogo a gente tem que procurar onde aparece espaço. Eu tinha mais liberdade na frente, mais que o Yoni. Até para me aproximar mais do meio campo. São 3 jogadores de qualidade, facilita bastante. Foram jogadas produtivas, espero que possamos pegar mais confiança e entrosar mais. Pouco a pouco o time vai sair dessa situação desconfortável e vamos sair logo.

O Marcão tem um bom relacionamento com vocês. Como foi o papo para o jogo com o Grêmio? Daniel, mais soltos? Método diferente foi o que aconteceu com Oswaldo?

Não, apenas os resultados não vinham. O Marcão conversou, perguntou sobre conforto nas posições. Ele pediu para resgatar um pouco do que vínhamos fazendo, em ter a bola. Sem ela era para ajudar, o time compacto. E o trabalho do Diniz o Marcão acha que essa parte é muito produtiva. E já deu uma mostra de que o time pode fazer, e pode fazer muito bem. Com mais confiança, os resultados podem vir.

Aqui você é o mais velho, tem 38. O João tem 18, poderia ser seu filho. Você se sente vovô, é moleque ou da uma dura?

Minha mentalidade é jovem, as vezes o corpo não acompanha. Mas não está acontecendo. Se eu ver algo que não acho bacana, eu falo, mas falo na boa. Sou aberto, mas não sinto velho. Não sou aquele cara que faz as coisas diferentes. Estou junto dos caras nas brincadeiras, no campo, na concentração. A mentalidade e a carcacinha ainda são jovens.

E o que faz para manter ?

Meu tempo na Europa me ajudou muito. São bem menos jogos, desgaste menor. Isso já me ajudou, eu sempre me cuidei, gosto de dormir bastante. Nunca tive problema de alimentação. E graças a Deus nunca tive lesões, cirurgia, não rompi ligamento. Soma isso com minha competitividade. Eu me cuido, faço trabalhos fora do clube de recuperação.

No começo da coletiva você citou o fato do Marcão ser um ídolo do clube. Qual foi a importância dele para Domingo? E como ele é com vocês?

Ele conhece o time, é próximo dos jogadores. Ele estava do nosso lado da profissão há pouco tempo. Ele é aberto, pergunta da gente, como estamos, se está tudo em ordem. Isso é muito importante, um ídolo do clube, que se preocupa com os jogadores, ama o clube, quer ajudar. A presença dele nessa situação que teve semana passada foi importante, ele passou confiança e conseguimos dar uma resposta dentro de campo.

Você viveu muita coisa no futebol. Semana passada teve a invasão no CT, teve o vídeo do JP pressionado por torcedores depois de vencer. Qual sua visão sobre isso tudo, como os jogadores enxergam isso e como prevenir?

Sempre seremos cobrado, mas tem que haver um limite. Passou de um ponto que não foi correto. A gente tem que ser cobrado, somos um grande clube. Cobrar fora daqui é complicado. Não sei como foi, mas pode acontecer. A cultura do Brasileiro acha que isso pode influenciar dentro de campo. Acho que tem que ter uma linha. Teve outras vezes que eles vieram conversar e foi bacana. Tem coisa que foge do controle, mas que faz parte do futebol. Mas que isso não deveria acontecer.

Você e o Ganso são os líderes. Ele foi capitão depois do lance com Oswaldo. Muita gente achou que foi um prêmio. O que o grupo viu na decisão?

Foi natural, nada a ver com o episódio. Ele era o segundo capitão. O que rolou foi errado, mas foi tudo acertado. Cada um teve sua punição, mas ali é uma coisa que já estava programada, não teve nada a ver com episódio. Ele sabe que errou. Não enxergamos nada de excepcional. Não teve nada a ver com episódio que aconteceu.

Os pontos positivos de uma possível sequencia do Marcão

Ele conhece o grupo, ama o clube, é um ídolo. Gosta do estilo de jogo. O Oswaldo gostava também, mas não conseguimos, a confiança não era ideal. A identificação dele com o clube é fundamental.


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