FERJ x Maracanã – De aliados a rivais

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Final da Taça Guanabara. Reunião na sede da FERJ. Lá estavam presentes Rubens Lopes e Mauro Dazé, presidentes da FERJ e do Consórcio Maracanã. Ambos articulavam, ao lado do Vasco, uma maneira de prejudicar o Fluminense, pela questão do lado que a torcida ocuparia na final do turno do campeonato. Alias, esse tema morreu muito rápido, na imprensa tradicional -a chamemos assim. Mas a gente recorda para vocês…

FERJ e Consórcio Maracanã – esse último com muito mais responsabilidade – autorizam o Vasco da Gama a comercializar os ingressos para a final, posicionando a torcida vascaína no setor sul, passando por cima do contrato que Flu tinha com o consórcio. A primeira parte alegando que o regulamento do campeonato se sobreporia a um contrato comercial, nada mais ridículo; e a segunda se valendo de uma cláusula que a permitia intermediar acordos, para que o Flu acomodasse sua torcida em outro setor, No final desse jogo podre, de cartas mais do que marcadas, o grande prejudicado foi o Flu, que ainda se esforçaram para vilanizar.

Agora, os antigos parceiros nos maléficos corredores da podridão do Cariocão, batem de frente. O consórcio já perdeu a concessão do Maraca – o governador já deu o contrato por rescindindo, devido ao inadimplemento da empresa nas obrigações de fazer e de pagar – que por sua vez está fazendo birra e dizendo que não permitirá que as duas semifinais da Taça Rio aconteçam no estádio. Por outro lado, seu comparsa de outrora, a FERJ bate o seu pé jurássico (ainda existem dinossauros por lá, que acham que o futebol é aquilo que imaginam) e afirma que os jogos serão lá.

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O consórcio alega:

“Por questões operacionais e de manutenção preventiva, incluindo a recuperação do gramado, informa que só poderá ser realizada uma das semi-finais da Taça Rio (dia 27 ou 28 de março). A medida se faz necessária em função da elevada quantidade de partidas realizadas em 2019, no Maracanã, totalizando 19 jogos sendo sete nas últimas duas semanas”, 

A FERJ rebate:

“A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro estranha e duvida que a Greenleaf tenha participação nesse tal impedimento de uma semifinal da Taça Rio ser realizada no Maracanã, três dias depois da decisão do Governo do Estado (quanto à concessão).
Composta pelo diretor de competições da FERJ, Marcelo Vianna, engenheiro e uma empresa especializada em agronomia, a comissão de vistoria não constatou precariedade no Maracanã para impedir uma semifinal da Taça Rio no estádio, patrimônio da cidade e de propriedade do torcedor.
A FERJ manterá as partidas marcadas para o Maracanã e entende que algo diferente do acordado anteriormente se configurará em mais um desserviço do Consórcio Maracanã para com o futebol carioca. Por fim, vale ressaltar que o gestor do Consórcio enfatizou no dia do arbitral do Campeonato Carioca, na sede da FERJ, diante dos clubes, que o Maracanã era a casa do Carioca, reagindo à possibilidade de jogos decisivos serem realizados no Estádio Nilton Santos, Raulino de Oliveira e São Januário”

Fico imaginado de que forma vão culpabilizar o Fluminense nesse imbróglio todo…

ST

Fonte: Marcello Neves, Lance!  e ST.com

 


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8 thoughts on “FERJ x Maracanã – De aliados a rivais

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