Fluminense chega a 4 jogos sem vitória no Brasileirão
Com a goleada de 4 a 1 para o Athletico no Raulino de Oliveira, o Fluminense completou, na última quarta-feira (30), o quarto jogo consecutivo sem vitória neste Brasileirão. Foram dois empates e duas derrotas desde a vitória por 1 a 0 contra o Santos, pela quinta rodada. Assim, o Tricolor estaciona em 10 pontos e permanece, por enquanto, na 11ª posição. O Flu não ficava quatro jogos sem vencer desde a reta final do Campeonato Brasileiro 2019.
Nesta sequência, o Fluminense tem demonstrado dificuldade principalmente na parte ofensivo. O Tricolor balançou as redes apenas três vezes nos últimos quatros jogos. Em contrapartida, a defesa acabou vazada em sete oportunidades nas mesmas partidas.

Se examinarmos o números, podemos ver que a equipe tem mantido mais a posse de bola e trocado mais passes, embora tenha o menor índice de aproveitamento nos passes entre os clubes da Série A. Só contra o Fortaleza, o time de Roger Machado teve menos a bola. Contra o Corinthians, por exemplo, terminou o primeiro tempo com 53% e perdendo por 1 a 0. Já contra o Athletico, terminou com 55% somando os dois tempos. Enquanto que, contra o Atlético-GO, a posse ficou empatada em 50%.
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Ou seja, os adversários tem optado por deixar o Tricolor tomar a iniciativa. Por outro lado, o clube das Laranjeiras demonstra dificuldade em propor o jogo, aparecendo só em 15º em passes certos. Assim, o Flu também fica com dificuldades para concluir as jogadas. De acordo com dados do SofaScore, o time de Roger Machado finaliza 7,8 vezes por partida, a sexta menor média da primeira divisão.
Caio Paulista não participou de três dos quatro jogos sem vitória pelo Brasileirão
Outro fator que chama a atenção é a ausência de Caio Paulista. O atacante foi poupado na derrota por 1 a 0 para o Atlético-GO. Mas depois sentiu uma lesão muscular, ficando de fora do empate contra o Corinthians e da goleada para o Athletico.
Além de ser o artilheiro, com 2 gols, e o jogador que mais finaliza, com média de 2,4, Caio Paulista vinha desempenhando um papel importante na defesa. O camisa 70 e Gabriel Teixeira são os homens de frente que mais contribuem, com média de 1,6 e 1,9 desarmes por jogo, respectivamente. Só na estreia contra o São Paulo, por exemplo, fez oito desarmes e anulou Reinaldo — principal arma ofensiva do time de três cores.

Sem Caio, Roger testou Kayky e Cazares na ponta direita. O treinador costuma cobrar que os jogadores de frente executem pelo menos quatro ações defensivas (dois desarmes e duas interceptações por jogo, por exemplo). Assim, o time pode recuperar a bola mais perto do gol adversário e tem mais chances de finalizar. Mas, contra o Atlético-GO, Kayky somou apenas dois desarmes. Já Cazares somou três contra o Corinthians (dois desarmes e uma interceptação) e contra o Athletico (duas interceptações e um desarme).
ST