MÁRIO NETO – UFA!! ENFIM UMA VITÓRIA!

Enfim uma boa e significativa vitória depois de mais de dois meses, que pode influenciar na campanha do Fluminense também no Campeonato Brasileiro. E mais: o resultado do jogo, podem ter certeza disso, influenciou e muito na continuação do técnico Fernando Diniz à frente do elenco tricolor. Se o time não vencesse a partida pela Sul-americana e por acaso perdesse no próximo sábado para o São Paulo, não tenho o menor receio de colocar que Fernando Diniz estaria fora do clube. Foi uma grande apresentação do Fluminense contra o Peñarol, em que pese o significado desta vitória, que deixou o Tricolor com um pé nas quartas de final. Dessas que “garantem” que daqui pra frente as coisas serão diferentes no Brasileirão? Diria que, vendo o que ocorreu no jogo, foi uma partida de regular para boa, nada mais que isso.

Em primeiríssimo lugar, no futebol não existe nenhuma garantia de nada. Pode sim, e eu acredito nisso, que tenha dado novo ânimo ao time. Outra coisa que me deixa com a pulga atrás da orelha, com muito medo, diga-se de passagem, é a irregularidade do time, que até agora jogou  duas ótimas partidas, Grêmio  e Cruzeiro, algumas regulares e a maioria muito ruim, deixando a torcida apreensiva da cabeça aos pés. Alguma coisa pode ter servido de lição nesta terça, como, por exemplo,  a comprovação quase que óbvia de que Pedro e  João Pedro não podem atuar juntos, possuem as mesmas características. Tenho minhas dúvidas de que esta alternativa,  mesmo dependendo das circunstâncias da partida, nos minutos derradeiros possa vir a acontecer.

Confesso que de duas semanas pra cá voltei a ter pesadelos, que não foram poucos,  em relação à segunda divisão. Muito pela falta de um outro esquema, que eu venho cobrando há muito tempo, e isso não vem acontecendo. Contra o Vasco, Fernando Diniz manteve o mesmo sistema de jogo. Não levou em conta o fato de que a diferença de categoria do Alan e do Ganso para Bruno e Yuri é mais ou menos a distância da terra para lua. Em função dessas ausências eu esperava um time mais precavido, sem trocar inúmeros passes improdutivos, a maioria deles errados por sinal, com distância de dois metros, se tanto. Estou receoso sobre este jogo contra o São Paulo sábado, mesmo jogando no Mario Filho, por causa da irregularidade do time como disse no inicio do artigo, como também  pela pressão com que o time entrará em campo, não podendo nem empatar. É bom não esquecer de que já estamos lamentavelmente entre os últimos. Já passamos do ponto de reagir, se quisermos ter um segundo turno diferente dos dois últimos anos. Fernando Diniz, nos ajude a  ajudq1á-lo.