Mesmo pressionado, Abad diz que fica

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Rio de Janeiro – 02/12/2018 – MARACANÃ.- Pedro Abad
FOTO: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.

O presidente Pedro Abad, ontem após o jogo que sacramentou a permanência do Flu na primeira divisão, apesar de toda pressão e do isolamento político que sofre, disse que não renunciar. O dirigente abriu a entrevista com uma declaração, passando ao torcedor uma mensagem de final de ano de alívio, que apesar dos problemas e das complicações, o clube não foi punido com o rebaixamento e que reunirá todos no clube para que 2019 seja um ano melhor.

– Queria me dirigir ao torcedor. A situação hoje é de alívio por ter passado esse incômodo. Ano não teve resultado esportivo que a gente esperava e queria. Tivemos inúmeras dificuldades durante o ano. Atletas e funcionários fizeram jus à alcunha de guerreiro. Passamos grandes dificuldades e não fomos punidos com o rebaixamento. Temos muitos problemas, o clube inteiro tem. Mas vamos resolvê-los. Amanhã já começamos a nos reunir com todos os departamentos do clube. Com mais tranquilidade vamos focar nos problemas. Isso tudo para que possamos ter um 2019 melhor. Nós tivemos um leão hoje. No momento difícil o Fábio Moreno não fugiu. Encarou um grande desafio. Cometemos erros, acertamos algumas vezes e vamos tentar diminuir os erros e aumentar os acertos. Temos pessoas de bem no clube, que sofreram comigo. São essas pessoas que vão levantar o Fluminense ainda mais.

Questionado  sobre a pressão que vem sofrendo, inclusive dentro de seu grupo político, Abad afirmou não ter havido, em momento nenhum, qualquer tipo de pressão ou de pedido nesse sentido:

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– Eu convivo diariamente com meus colegas da FluSócio e ninguém nunca me pediu isso. O problema é que as versões se sobrepõem aos fatos o tempo inteiro, as versões são sempre muito mais interessantes. As redes sociais propagam aquilo que “dá mais interesse” não necessariamente aquilo que é verdade. O meu grupo está comigo como sempre esteve.

Em relação ao processo de impedimento, Abad reforça que é um processo democrático e que tem todas as condições de continuar à frente do clube:

– O processo de impedimento é um processo democrático, que está acontecendo. Se algum dia eu achar que não tenho condição, o Fluminense é muito mais importante do que eu e eu simplesmente peço para sair. A minha vida não depende disso, eu faço isso por que eu gosto. Condições eu tenho, claro que tenho e essa pergunta está mais do que respondida.

Por fim ele comentou sobre as declarações do Marcos Júnior, que ao sair do gramado disse que o melhor para ele seria a renúncia, e também sobre a temporada de 2019:

– Não sabia dessa frase do Marcos Junior. Não sei se ele fala para o meu bem por causa das vaias, das críticas. Preciso entender o contexto primeiro – comentou Abad – e continua sobre os trabalhos para o ano que vem – Fluminense não começa a trabalhar amanhã. Já começou há tempos. Todos já receberam proposta de renovação. Quem vai ficar ou sair se desenrola a partir de amanhã.

ST

 


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