O que eles disseram sobre a reunião – Pedro Antônio

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O Flu encaminha as antecipações nas eleições e pelo que pudemos ouvir das lideranças políticas, é possível imaginarmos que realmente pode haver um consenso. Para o ex-vice de projetos especiais, a cerne da questão, que é a saída do presidente Abad foi mantido. Perguntado se saiu satisfeito, ele nos respondeu:

– Olha, nessa primeira reunião eu estou satisfeito com a decisão do presidente, que decidiu se retirar do comando do Fluminense. Esse era o ponto básico, e ele mantém essa ideia e isso é muito positivo.  É o que a torcida quer, acho que é um momento delicado do Fluminense, que a saída dele vai apaziguar. Existem alternativas em função do estatuto, até porque o estatuto prevê que mudanças eleitorais só vigorariam para a próxima gestão. Existe outro problema que é a questão do conselho deliberativo, porque o presidente quer sair, mas o conselho deliberativo é independente. Você tem 300 conselheiros, na realidade 242 nesse momento que não estão saindo, então se desenham duas alternativas. O presidente também pelo que foi entendido, não quer renunciar, “renunciei, segue a vida” e ai tem interpretações. Se o presidente do conselho assumiria, e por outro lado ele poderia querer ficar no poder ou não. Então, existe mais de uma proposta, e o presidente do conselho deliberativo, Fernando Leite, teve que sair mais cedo, e o presidente Abad vai conversar com ele. E há duas alternativas: de ter um mandato em janeiro/fevereiro ter um novo presidente para o exercício 2019 e depois em novembro ter uma outra eleição em novembro, uma eleição normal, por 3 anos. Ou o modelo proposto pelo Abad, que é uma eleição já agora (assembléia geral para aprovar a mudança no estatuto), uma mudança de estatuto, no artigo 150, cláusula 3° que fala que não pode mudar na própria legislatura, reverter isso, que foi criado em 2015, que era a cláusula “Pedro Antônio”, para que eu não pudesse me candidatar em 2017, mas deixando isso de lado, teria essa modificação e depois teríamos esses dois ciclos. Depois disso, na pior das hipóteses, teríamos um novo presidente no final de março ou abril, desde que não haja qualquer contestação jurídica.

Pedro Antônio também comentou o que lhe parece melhor para esse momento do clube:

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– Olha eu advoguei que ele saísse logo e termos uma eleição de imediato, agora em janeiro, um presidente eleito em fevereiro e vida que segue, para em novembro termos novas eleições. Várias pessoas, especialmente o triunvirato (Mário Bittencourt, Ricardo Tenório e Celso Barros), são contra e querem pegar logo um mandato de 4 anos, poque teoricamente isso traria mais estabilidade. Enfim, minha proposição era muito mais para preservar, para que não haja nenhum “ruído” jurídico,  porque imagina num evento de 4 anos, com mudanças nisso, podem haver apelações jurídicas e pode acontecer isso, por grupos políticos, e isso daí levaria a saída do Abad lá para julho, e ai o tumulto ta formado. Mas evidentemente que esse é um processo que quem decide é o Pedro Abad. E ele vai procurar o presidente do conselho, para formalizar a proposta e assinarem juntos e, com isso, minimizar qualquer tipo de tumulo. O torcedor sabe e o presidente está disposto a sair realmente. Opção 1 uma eleição para um mandato de 4 anos, ou opção 2 uma eleição agora e outra em novembro.

Por fim, o empresário respondeu se viria candidato ou se apoiaria algum grupo:

– Não tenho uma decisão formada sobre isso. O que eu penso mais  para o Fluminense é uma solução definitiva. O Fluminense tem, definitivamente, que se estruturar para ter um futebol empresa, separado do clube social. Fazer uma “golden share” trazer investidores, existe na Europa, e eu já até cheguei a conversar com pessoas na Europa sobre isso, tem que ter um projeto maior, para enxergar o Fluminense para daqui a 50 anos e não só mais para mais uma legislatura simplesmente . O coração do tricolor está no futebol. Estou menos preocupado com o processo eleitoral agora e muito mais preocupado em arrumarmos uma solução definitiva para o Fluminense.

– Mudou todo o cenário político. Então, pode até ter uma alteração. Se houver um cenário de uma eleição agora e outra em novembro, não serei candidato nesse primeiro mandato. Mas como mudou o cenário, eu ainda estou olhando. E eu não vejo problemas nisso. Qual o problema? Dependendo de quem ganhar, não estar aberto a um projeto maior, de futebol empresa, social forte… Se for um mandato só, de quatro anos, não sei. Ainda vou estudar melhor para tomar uma decisão.

E nós, claro, estávamos lá para trazer todas as informações direto da fonte.

ST

 


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8 thoughts on “O que eles disseram sobre a reunião – Pedro Antônio

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