O que o Pedro ganha ficando? O mundo….

Finalmente o final dessa novela que se criou em torno do Pedro. O assédio do Flamengo ganhou ares de dramaturgia mexicana. Mas, como agora o Flu tem um presidente mais firme nos seus propósitos, e um deles é justamente elevar o Flu aos gigantes do Universo – de onde nunca deveria ter saído – a proposta do time da Gávea foi negada e Pedro segue no Reino do Laranjal. Mas e agora? O que ele ganha com isso?

Pedro vai ganhar o mundo aqui. Isso é fácil de se explicar. Caso o Fluminense tivesse aceito fazer o negócio, o jogador assinaria um contrato novo, provavelmente longo (4 ou 5 anos) ganhando salários mais altos. O que isso significaria que a multa desse contrato seria altíssima também, podendo chegar na casa dos 100 milhões de euros, quem sabe até mais. E se essa multa, muito elevada, afasta os times europeus da contratação do jogador. E como o Flamengo, aparentemente, não precisa de dinheiro… Pedro não iria para a Europa tão cedo.

Ainda que ele ganhe, nesse primeiro momento no Flu, um salário menor que poderia ganhar do lado de lá, a multa rescisória para o exterior é de 50 milhões de euros, com o tricolor disposto a ouvir as propostas. Ou seja, aqui a chance dele partir direto para a Europa, e lá sim ganhar um salário de craque, são muito maiores. E é, infelizmente para a torcida tricolor, o que deve se concretizar em breve.

Trocando em miúdos. Para o Pedro, permanecer no Flu foi a melhor coisa da sua carreira no momento. Primeiro porque ele ainda precisa recuperar seu futebol e não conheço melhor lugar do que nos braços da torcida tricolor, que já levantou outros ídolos. Segundo porque aqui ele vai direto para a Europa, seguindo seu sonho de disputar grandes campeonatos por lá, fazendo história e fortuna.

Pedro segue seus treinamentos junto com o elenco, e não se manifestou a respeito. Em momento algum ele disse que gostaria de ir para o time do lado de lá. Apenas havia falado que, em caso de nova investida, gostaria de saber mais informações a respeito – o que é perfeitamente natural, em situações em que a gente tem o nome envolvido, não?

Pois bem! Vida que segue no Reino. Deixem Fernando, “Meu Nome é Trabalho”, Diniz trabalhar em paz, lá na ponta Oeste do Reino (no CT) e vamos em frente!

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