San Siro e Giuseppe Meazza – o futuro do Maraca

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Quem acompanha o futebol internacional, sobretudo o italiano, sabe que San Siro é o estádio do Milan e que o Giuseppe Meazza é o estadio da Inter de Milão. Até então tudo normal. Mas que esses dois são exatamente o mesmo estádio talvez nem todos soubessem. Mas de fato é. Quando o Milan utiliza o estádio, ele joga no San Siro, por outro lado, quando é a vez da Inter jogar, a equipe entra no gramado do Giuseppe Meazza. Esse é um dos grandes, se não o maior, exemplo de uso compartilhado de um estádio, sobretudo por clubes rivais e gigantes no futebol europeu.

O que a dupla Flu e Fla propõem, juntos, ao estado do Rio de Janeiro, é algo bem parecido. Os clubes formariam uma mesa diretora, para tocar o dia a dia do estádio – visitações e demais eventos (tais como shows e afins) – juntamente com um representante do próprio estado, que figuraria como uma espécie de auditor continuo, para que a parceria siga conforme acordada e não haja qualquer tipo de inadimplemento.

No mais, essa parceria, simplificadamente, seria uma divisão dos custos gerais do estádio e a percepção de lucro com os jogos, de forma individual. As receitas comuns também seriam computadas nessa conta e, caso haja lucro, seria dividido igualmente entre as partes. Ou seja: o resultado financeiro do estádio (receita x despesa) seriam divididos pelos dois, e a operação dos jogos seria de forma individual – cada qual com seu resultado.

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Vasco promete ingressar na justiça requerendo sabe-se lá o que. Isso porque nem o próprio sabe qual seria a proposta para os jogos envolvendo tanto o próprio, quanto o Botafogo.

Esse modelo de gestão tende a dar certo pois eliminaria um intermediário que, independente do resultado ruim de bilheterias, sempre saia no lucro. Resta a FERJ rever suas taxas absurdas para o carioca e, quem sabe assim, as receitas do futebol retornem aos seus verdadeiros donos: os clubes.

ST


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