Presidente do Conselho do Fluminense promete: “Vou cumprir o estatuto”

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O Flu inicia nessa  segunda uma semana que pode ser quente, a mais quente do ano. Às vésperas de votação do impeachment de Abad, o auge da crise das Laranjeiras, Fernando Leite, presidente do Conselho Deliberativo, se tornou um dos protagonistas do final de ano do Fluminense. Responsável por comandar a sessão que analisará o pedido de impeachment de Pedro Abad, Leite passou a conviver a desconfiança, dentro da base de apoio ao presidente, e de pressão, de oposicionistas para dar sequência ao  pedido de impeachment.

Leite diz que suas decisões e ações seguirão fielmente o estatuto do clube. Mas isso não garante tranquilidade necessária para atravessar a tormenta. Em caso de impedimento, o estatuto não deixa brechas. Mas diferentes interpretações cabem em dois cenários além do impedimento: renúncia do presidente e a sugestão de antecipação das eleições de novembro próximo.

– Se o presidente renunciar ou for impedido, eu vou cumprir o estatuto. Até para mudá-lo. Em nenhum momento eu vou violar o estatuto. Essa história de que eu vou ficar até o final de 2019 nunca passou pela minha cabeça – garantiu em entrevista ao GloboEsporte.com.

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Contudo, como explicamos em outra matéria , Fernando Leite é ligado ao grupo Político Unido e Forte, capitaneado por Cacá Cardoso, hoje desafeto do atual mandatário. Ocorre que, para os olhos da atual administração, uma renúncia agora, sem a figura do vice-geral, cargo ao qual o próprio Cacá renunciou, o segundo na linha sucessória é justamente Fernando Leite, cujo o grupo se aliou na coalizão para o pedido de impeachment de Abad. Há quem diga que essa pressão do Unido e Forte é para assumir o poder no clube através de Leite; e há quem tema, dentro do clube, que em uma eventual renúncia, Leita não convocaria novas eleições e seguiria no comando do clube até o final do mandato de Abad.

Em relação a antecipação das eleições, Abad precisaria enfrentar inúmeros obstáculos. Será preciso convocar uma Assembleia Geral (na qual os sócios votam, não apenas os conselheiros) para mudar o estatuto. Mas essa alteração, de acordo com o próprio estatuto, reza que mudanças eleitorais só têm valor a partir do mandato presidencial posterior ao da sua aprovação, para que não se crie manobras eleitoreiras para quem está no poder.

Se Fernando Leite não sabe ao certo como o rito do impeachment ocorrerá, quanto a antecipação das eleições menos ainda:

– Não tenho opinião formada. Não sei como isso poderia ser feito. A partir do momento em que existir um projeto, e até agora não chegou nada na minha mão, eu emito a minha opinião – desconversou Fernando Leite.

De novo, só nos restas torcer para que esses nossos “lideres” políticos deixem suas vaidades de lado e façam o que for melhor para o Flu.

ST

Fonte: GloboEsporte.com


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